Depois de causar uma pequena revolução na fictícia ilha sul-americana de San Esperito, o agente da CIA Rico Rodriguez, astro de "Just Cause", de 2006, volta para uma nova aventura batizada simplesmente de "Just Cause 2".
Desenvolvido pela mesma equipe do jogo original, Rodriguez ataca desta vez em um arquipélago na Malásia. A trama, que ocorre alguns anos depois da primeira aventura, mostra o irreverente agente secreto sendo obrigado a abandonar suas merecidas férias ao receber de sua parceira, Maria Kane, a missão de eliminar seu antigo mentor, Tom Sheldon, que se tornou um agente renegado. Sua localização é a ilha de Panau, que conta com cerca de 1000 km quadrados a serem explorados, com paisagens variadas como florestas tropicais, planícies desérticas e montanhas cobertas de neve.
Rico também fica mais mortal com um novo sistema de mira, similar ao de "Crackdown", em que é possível mirar em pontos específicos dos corpos dos inimigos para maximizar os danos. Seu arsenal ganhou novos itens, como um lança-granadas e uma metralhadora giratória. O versátil gancho presente no original agora pode ser utilizado a qualquer momento e se agarra praticamente em qualquer superfície, o que amplia as possibilidades de acrobacias e malabarismos. Combinadas com o inseparável pára-quedas do herói, Rico torna-se, praticamente, dublê do Homem-Aranha.
Com tantas novas habilidades e cenários diferentes para explorar, os veículos também receberam uma atenção especial e reagem de maneira diferenciada, de acordo com cada tipo de terreno. O protagonista ainda pode sair dos carros em movimento e ficar por cima deles, agora de maneira muito mais ágil.
Outro fator que comprova que a desenvolvedora Avalanche ouviu as críticas sobre "Just Cause" é seu novo sistema de missões. Antes o mundo era grande, mas muitas partes de San Esperito eram exploradas por missões paralelas sem graça ou eram simplesmente sem vida. Agora a ilha de Panau funciona como um universo vivo, com centenas de atividades acontecendo ao mesmo tempo, onde qualquer interferência do jogador com a sociedade local pode resultar em conflitos com os nativos ou situações ainda mais perigosas.
Prison Break: The Game" é um projeto do estúdio esloveno Zootfly Games que deveria ser distribuído pela defunta Brash Entertainment, notória por seus games de baixa qualidade como "Jumper: Griffin's Story". Com a falência da Brash, a Zootfly foi obrigada a suspender os trabalhos e a data de lançamento do game, marcada originalmente para fevereiro de 2009.
A Deepsilver entrou em cena para salvar o jogo e uma nova data foi escolhida. O título mudou para "Prison Break: The Conspiracy" e o desenvolvimento foi retomado, para sorte da Zootfly. No entanto notícias ruins não pararam de chegar e, pouco tempo depois, o seriado que serve como base para o projeto foi cancelado devido a uma queda vertiginosa de audiência nos EUA. O game chega então às lojas sem o apoio de marketing previsto originalmente e com a marca "Prison Break" em baixa.
Pelo visto toda a demora para o lançamento do game não foi utilizada para refinar o jogo. O produto final é extremamente decepcionante. Nada funciona direito na mecânica e o roteiro simplório nunca consegue inserir algo fresco na trama já vista na televisão, com diálogos medonhos que tratam o jogador como um idiota incapaz de deduzir elementos e reviravoltas óbvias da história.
Personagem inédito
O enredo de "Prison Break: The Conspiracy" se foca em um personagem inédito criado exclusivamente para o jogo, que se passa durante a primeira temporada da série. Tom Paxton é um agente da sinistra Companhia, a mesma organização responsável por incriminar Lincoln Burrows no assassinato do irmão da Vice-Presidente dos EUA e sua condenação à cadeira elétrica. A função de Paxton é se infiltrar na prisão Fox River e descobrir quais são os planos de Michael Scofield, irmão de Burrows, um gênio que arrumou uma maneira de ir para a cadeia para arquitetar uma fuga audaciosa.
O game mistura partes de pancadaria com furtividade, já que o agente precisa transitar entre as várias alas e prédios do presídio para seguir os passos de Scofield. Basicamente é preciso realizar tarefas para os vários personagens da trama, como encontrar objetos perdidos, lutar contra outros detentos ou vasculhar áreas de segurança.
O grande problema é que nada funciona como deveria. Os controles são imprecisos e Paxton parece sempre patinar no chão. Lutar então é um martírio, mesmo com o uso de apenas dois botões de ataque e um de defesa, já que alguns golpes não são registrados pelo computador. A câmera e a inteligência artificial também parecem querer sabotar a diversão; a primeira nunca foca direito na ação enquanto a segunda funciona de maneira extremamente irregular, com guardas cegos que não detectam um elefante abaixo de seu nariz e outros que parecem ter sonares e visão de raio-x.
"Prison Break: The Conspiracy" também sofre com um visual envelhecido. Algumas cenas parecem dignas de um jogo antigo de PlayStation 2, com apenas alguns retoques. O que salva são os modelos dos personagens principais, bastante fiéis, até mesmo porque ficaria feio mostrar isso para o elenco, que aparece em peso para dublar os diálogos canhestros do game. Os atores Wentworth Miller (Scofield), Dominic Purcell (Lincoln Burrows), Robert Knepper (T-Bag), Wade Williams (Bellick) e Amaury Nolasco (Sucre), entre outros, foram escalados para contribuir na dublagem, mas não conseguem evitar o desastre. "Rainbow Six", a popular série de combate tático da Ubisoft, retorna ao PC, PlayStation 3 e Xbox 360 em 2013, lutando não contra terroristas radicais do Oriente Médio ou os tradicionais inimigos comunistas da América do Norte. Em um futuro não muito distante, o Team Rainbow enfrenta uma nova ameaça, chamada "True Patriots", uma milícia altamente treinada e bem organizada que pretende derrubar o governo dos Estados Unidos.
Os True Patriots são uma organização paramilitar norte-americana, que se aproveita da frustração dos americanos contra seu próprio governo, considerado pelo grupo como um bando de políticos e empresários corruptos e gananciosos. Liderados pelo calculista Tredway, os terroristas farão de tudo para derrubar as instituições financeiras e governamentais e assim "conquistar" os Estados Unidos, custe o que custar. "Blur" é o novo jogo de corrida da Bizarre Creations, empresa que ficou famosa por iniciar a franquia "Formula One" no Playstation original e pela cultuada série "Project Gotham Racing". No entanto, ao contrário de tais exemplos, o lançamento não se prende muito no realismo e conta com um aspecto de combate muito forte. A mistura é interessante e por muitas vezes divertida, mas sofre com certo desequilíbrio da inteligência artificial.
A premissa de "Blur" é bem simples. Fãs de corrida se encontram através de redes sociais para torcer por pilotos ousados que participam de provas repletas de batidas e trapaças. O usuário deve então escolher um carro para começar a subir no ranking, com direito a desafios de rivais e aumento do número de admiradores para habilitar automóveis ainda mais velozes e upgrades. Em níveis mais altos começam certas condições que funcionam com desafios extras em cada estágio, como utilizar determinadas armas contra alvos específicos ou de maneiras estabelecidas.
A mecânica pode ser descrita como "Project Gotham" encontra "Mario Kart". Durante as disputas o usuário pode encontrar ícones na pista que garantem poderes especiais, como raios, minas terrestres, escudos e turbo. Vale tudo para chegar em primeiro lugar e pode ter certeza que os oponentes levam tal filosofia a sério. Aí mora o principal problema do game: os inimigos são tão implacáveis que tornam algumas corridas bastante frustrantes, em que praticamente não é possível correr alguns segundos sem ser tirado da pista por alguma bomba ou outro tipo de trapaça. Não se trata também questão de habilidade já que em alguns trechos não há sequer tempo de tocar no controle sem ser atingido.
A apresentação de "Blur" é adequada, mas não causa impressões duradouras. Os carros são muito bonitos e há bons sistemas de física e partículas, além dos efeitos de luz dos itens, mas os cenários não são dos mais inspirados. A música é alta e acelerada como esperado, mas também não deixa saudade.
Há bons motivos para explorar tudo, dos cantos repletos de neve a praias ensolaradas. Além de missões secundárias, é preciso coletar partes de armas para garantir upgrades e explodir coisas para ganhar pontos de Chaos, que servem para liberar novos objetivos e aumentar a moral entre facções secundárias da ilha. Novamente, não falta o que fazer no jogo.
No aspecto técnico, "Just Cause 2" se segura bem. Além do sistema de mira meio capenga, há alguns problemas na execução, como alguns bugs de colisão de tiros, um ou outro momento de travamento e por aí vai. Diante da quantidade de ação e coisas a fazer, os percalços ocorrem esporadicamente e só irritam mesmo quando atrapalham um movimento crucial Apresentado na E3 de 2011 como uma das poucas novidades da Ubisoft para 2012, "Far Cry 3" chamou a atenção por um detalhe , no mínimo, curioso: seu desenvolvimento começou antes mesmo do lançamento de "Far Cry 2", em 2008.
Se a princípio isso soa apenas como uma curiosidade, o grande tempo do projeto pode sugerir também um projeto ambicioso, cujo mundo de jogo está em construção há mais de cinco anos.
Paraíso insano
O cenário escolhido pelos produtores para a terceira aventura é bem conhecido dos fãs do primeiro jogo: uma ilha tropical que apesar de belíssima, abriga grupos criminosos formados por lunáticos.
PERIGOS NATURAIS
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Nem só de bandidos é formado o pesadelo de Brody. Logo de início, sabe-se que o herói verá lagartos na missão da caverna, mas tubarões também circularão os corpos flutuantes após uma explosão de navio. "Eles estarão lá para ameaçá-lo, mas você pode ir à caça na floresta, como instinto de sobrevivência na ilha", disse o designer Andrea Zanni.
"Não nos propusemos a fazê-lo em uma ilha, mas queríamos que fosse uma fronteira sem lei e ao mesmo tempo belíssima. Quanto mais falamos sobre isso e novas experiências surgiam, mais queríamos o sentimento de isolamento", disse o produtor Dan Hay à revista Edge.
Já o designer Jamie Keen garante que o mundo aberto surpreenderá os jogadores a cada novo canto explorado. "Queremos garantir que o jogador fique constantemente conectado com o mundo, sempre querendo saber e andar mais para ver o que pode encontrar", explicou.
Nesse lugar belo e insano está Jason Brody, um fotógrafo cujo único objetivo é resgatar sua namorada e amigos das garras dos vilões. Se o roteiro simples não lembra em nada a guerra política de "Far Cry 2", a liberdade de exploração é uma herança considerável, mas os produtores prometem também uma ação intensa. "Sua gana de escapar é um roteiro que remete a jogos como 'Call of Duty' e mais ainda de 'Uncharted 3'", explicou o diretor.
No centro do conflito está Vaas, o psicopata de cabelo moicano que é figura garantida desde o primeiro trailer do jogo. Vaas é, para os produtores, a 'síntese' do que permeia a insanidade da história. "Realmente percebemos que capturamos essa essência quando o criamos", completou Hay.
De fato, Vaas é tão maluco que até a atitude de seus comandados sugere uma relação de respeito e medo, mas nenhum deles tem o hábito de pensar antes de atirar à seu pedido. Para piorar, Vaas não é o único bandido, e outros grupos criminosos também surgirão na ilha.
Igualmente louco, um médico drogado conhecido como Dr. Earnhardt é um dos poucos aliados na história. É ele quem acolherá o herói no início da trama, quando ele ainda está ferido. Além disso, ele lhe injetará uma droga desconhecida, a primeira de tantas outras que podem lhe ajudar ou atrapalhar na missão.
Para aumentar ainda mais a desconfiança, Hay disse ao site IGN que seus personagens são como um "mosaico de disfunção", formado por "pessoas deploráveis e memoráveis".
Mecânica variada
Ao citar "Call of Duty" e "Uncharted", Dan Hay mostra que a mecânica de "Far Cry 3" promete grande diversidade além do tiroteio habitual da franquia. Logo após encontrar Earnhardt, o médico pede a Brody ajuda para buscar um raro cogumelo que está crescendo nas cavernas subterrâneas da ilha.
Nessas cenas, o tiroteio dará lugar à exploração nua e crua, com grande foco no salto a plataformas. Lá, Brody não enfrenta ninguém, mas começa a sentir as primeiras alucinações causadas pela droga, que faz com que todos os elementos do cenário não sejam confiáveis: paredes e chão somem repentinamente e plantas aparecem aleatoriamente.
"Far Cry 3 não será muito psicodélico, mas essa cena demonstra claramente a preocupação com os estados mentais que ocorrem ao longo do jogo", explicou Hay à Edge.
Além da exploração, o game terá também elementos de ação furtiva. Em uma das cenas, Brody deve explorar um navio cargueiro abandonado sem ser visto pelos capangas de Vaas. Nesses momentos, o uso de faca para render os bandidos será primordial para não chamar muito a atenção do bando.
Hay afirma, porém, que a liberdade dará aos jogadores diferentes formas de concluir sua missão. "Ele pode encontrar uma asa-delta para chegar lá e evitar o conflito", finalizou.
Agora é a vez de "Diablo III" redefinir os parâmetros do gênero que seus antecessores ajudaram a criar. Com um estilo basicamente inalterado, com a câmera posicionada no alto, em perspectiva isométrica, você controla seu personagem e vai atacando quem aparecer pela frente. As semelhanças com o passado, porém, ficam por aí.
"Diablo III" é um jogo planejado para divertir tanto quem joga sozinho como quem prefere reunir um grupo e se aventurar em partidas on-line. Através da rede Battle.net, você pode entrar e sair de uma partida quando bem entender.Com gráficos completamente modelados em 3D, "Diablo III" é mais vivo e bonito do que os jogos anteriores, mas não pense que o estilo sombrio foi deixado de lado. Zumbis rastejam ao seu redor durante as batalhas, demônios explodem em bolhas de sangue venenoso, a névoa cobre as ruínas, escondendo tesouros e perigos na mesma medida.
Das criaturas, armas e vilarejos até os personagens dos jogadores, tudo no jogo transmite uma sensação de maturidade. Uma atmosfera assustadora permeia o jogo, provocando arrepios que você não sentiria ao jogar "World of Warcraft", o outro grande sucesso da Blizzard, por exemplo.
O sistema de geração aleatória de mapas e masmorras permanece, mas agora divide espaço com labirintos e cenários projetados pela Blizzard. Algumas missões e "chefões" também surgem de forma aleatória, uma garantia de que as partidas nunca serão exatamente iguais. . . . . . .
:Você pode criar seu próprio lutador ou escolher um dos "gladiadores do terceiro milênio" do UFC para participar do modo Carreira. Aqui, seu atleta vai lutar em torneios e subir no ranking até chegar ao UFC e, quem sabe, conquistar o cinturão de campeão.
Entre as lutas, você treina, aprende novos movimentos, conquista patrocinadores. Você escolhe seus adversários e ganha créditos, que podem ser gastos com roupas, equipamentos ou alguns dias de treinos com outros campeões.
Nas noites de luta, você pode optar por assistir cada combate do evento ou pular direto para a sua luta. "UFC Undisputed 3" reproduz tão fielmente a trasmissão da TV que até dá para sentar e assistir algumas partidas, mas não é algo que você vai desejar fazer por muito tempo.
Matar Adolf Hitler: essa será uma das missões disponíveis para aqueles que comprarem antecipadamente o game"Sniper Elite V2".
De acordo com a 505 Games, a missão tem suporte para apenas um jogador e se chama "Kill the Führer". Nela o protagonista terá a chance de atirar em Hitler enquanto o líder nazista estiver retornando de Berchtesgaden para Berlim em seu trem pessoal.
Também foi informado que o extra adiciona duas armas exclusivas ao jogo Jogo de tiro claustrofóbico ambientado nos subterrâneos de uma Moscou pós-apocalíptica, "Metro Last Light" vai demorar um pouco mais para chegar às lojas. A continuação de "Metro 2033" será lançada somente no primeiro trimestre de 2013.
O anúncio veio no relatório fiscal do quarto trimestre de 2011 da THQ, que não deu motivos para o adiamento. Originalmente, o lançamento de "Last Light" estava programado para 2012, com versões para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Battlefield 3, graficamente incrível, mas e a historia?